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Programação voltada ao público LGBT+ marca o terceiro dia da Primavera dos Museus em Araxá

Um momento de reflexão sobre construção da democracia. A programação do terceiro dia da 17ª Primavera dos Museus em Araxá teve como tema "pessoas LGBT+". O evento aconteceu nesta quinta-feira (21), no Museu Calmon Barreto e Memorial de Araxá, e contou com a participação do prefeito Robson Magela, da presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Cynthia Verçosa, do secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), equipe da Fundação Cultural Calmon Barreto e população em geral.

A programação contou com a palestra “Diversidade e Democracia” e a dinâmica “O Peso de Ser Diferente”, ministradas pelo psicólogo Matheus Severino, da Secretaria Municipal de Saúde. Entre as atividades desenvolvidas, os participantes também fizeram uma caminhada até a fonte do Teatro Municipal e realizaram um ato simbólico com soltura de balões brancos, em respeito à diversidade e em referência ao Setembro Amarelo (Campanha de Prevenção ao Suicídio).

O prefeito Robson Magela destaca que a iniciativa visa estimular a elaboração de programações especiais em museus brasileiros voltadas para um mesmo tema.

“É muito importante a participação de Araxá em um evento tão grandioso, de abrangência nacional, como a Primavera nos Museus. As programações promovem a inclusão e a conscientização em relação à promoção da igualdade. E essa discussão sobre cultura, conhecimento e inclusão é extremamente necessária para a construção de um futuro mais justo e igualitário”, reforça.

A estudante Ana Gabriela Silva Abdo, de 16 anos, ressalta sobre a importância do fomento do conhecimento em espaços culturais. “Eu, como uma pessoa LGBT+, considero fundamental a discussão dessas pautas em museus e em teatros. Inclusive, houve uma abordagem sobre o Setembro Amarelo, algo que pouca gente fala, mas que precisa sempre ser falado. Gosto muito de participar de eventos como esse. Sempre que posso, prestigio”, diz.

De acordo com o palestrante Matheus Severino, é preciso abordar questões incluindo a diversidade e a construção da democracia. “O mais importante no final de tudo é a troca que a gente tem com as pessoas. No final das contas a diversidade vem para isso, para agregar e somar com a sociedade para que a gente evolua de uma maneira muito mais assertiva”, destaca.