O Município de Araxá lamenta profundamente a postura da vereadora Fernanda Castelha, que em total descompromisso com a verdade e desrespeito com a população, veiculou em suas redes sociais informações inverídicas a respeito de um suposto transporte irregular de um paciente de 80 anos que faz tratamento contra câncer.

Em respeito e compromisso com a população, o Município de Araxá esclarece por meio de fatos comprobatórios colhidos junto ao setor de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e a Ampara - Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá -, responsável pelo acompanhamento e acolhimento de pessoas e seus familiares que estão em tratamento contra o câncer, as seguintes informações publicadas pela parlamentar.

- O paciente e a Ampara solicitaram o transporte para consulta em Barretos (SP) para tratamento de melanoma (câncer de pele), sendo que ele não possui câncer de pulmão, conforme relatado pela vereadora;

- O transporte do paciente foi solicitado para atendimento ambulatorial, não sendo necessário, nem tampouco usual ou obrigatório, o acompanhamento de enfermeiro ou médico.

- O transporte que necessita da presença de profissionais de saúde, enfermeiro e/ou médico, se dá apenas quando o transporte é realizado entre unidades de saúde, por exemplo: da UPA à Unidade Hospitalar;

- Para o tipo de transporte realizado, os motoristas de ambulâncias do Município recebem capacitação própria para o transporte de pacientes e dos equipamentos como as “balas” de oxigênio (termo relatado pela vereadora), que tem as válvulas devidamente conferidas e não são colocadas em locais que oferecem riscos;

- O paciente faz uso de oxigênio, fornecido pelo Município de Araxá, em decorrência de ser portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC, ser obeso e ter dificuldade de locomoção;

- O transporte da “bala” de oxigênio grande, de posse do paciente, foi exigido pela acompanhante do mesmo;

- Ao acabar a primeira “bala” utilizada, a acompanhante não avisou ao motorista sobre seu término, conforme é a orientação, talvez pela curta distância entre Guaíra (SP) e Barretos (SP) (cerca de 35 minutos, +/- 45 Km);

- Não é necessário destrancar a “bala” reserva que vai na ambulância, uma vez que o seu uso se dá através de sistema de “borboleta” disposta externamente do compartimento onde fica fixada;

- As duas “balas” disponíveis na ambulância foram suficientes para atender o paciente, conforme registrado pelo setor de Tratamento Fora do Domicilio (TFD);

- O paciente recebe total assistência da saúde municipal sem qualquer tipo de negligência, inclusive com acompanhamento e suporte do Programa de Internação Domiciliar (PID) e Uninorte, ambos de competência da Secretaria Municipal de Saúde.

- De acordo com o Hospital do Amor de Barretos (SP), o paciente já está com o câncer de pele controlado e foi encaminhado para ser acompanhado por especialista em dermatologia na Rede Municipal de Saúde.

Além dos esclarecimentos feitos, o Município lamenta e repudia a utilização covarde das pessoas em situação de vulnerabilidade em saúde, sem a devida apuração dos fatos.