A Praça Governador Valadares, em Araxá, foi palco de um espetáculo de drones que atraiu centenas de pessoas na noite do último sábado (7). A apresentação projetou imagens de queijos, montanhas, palavras e outros símbolos da cultura mineira, em celebração ao reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. A conquista foi anunciada no dia 4 de dezembro, em Assunção, no Paraguai.
Presente no evento, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destacou que o reconhecimento coloca as regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal em evidência no cenário global.
“Em 2022, nós fizemos uma revisão das regiões queijeiras produtoras do Queijo Minas Artesanal e incluímos Araxá. Esse título insere nosso estado e a cidade em um seleto grupo de menos de 10 patrimônios de cultura alimentar. O modo de fazer do Queijo Minas é o primeiro patrimônio imaterial do Brasil reconhecido mundialmente. Um feito inédito que eterniza o produto, conectando a tradição às maiores riquezas culturais do planeta”, ressalta.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Araxá, Ítalo Marcus Fonseca Borges, avaliou os impactos positivos do reconhecimento.
“O título traz um ganho significativo para a economia e para o turismo da nossa região. Um produto mundialmente reconhecido atrai visitantes interessados em conhecer a origem e a forma artesanal de produção. Isso movimenta toda a cadeia produtiva, desde os pequenos produtores até a comercialização final, impulsionando a valorização do nosso queijo e da nossa cidade”, afirma.
O espetáculo de drones integra um calendário de celebrações que percorre os 10 territórios queijeiros de Minas Gerais, aproximando as comunidades do significado da conquista. Além de Araxá, as regiões reconhecidas incluem Serro, Canastra, Serra do Salitre, Triângulo Mineiro, Cerrado, Diamantina, Campo das Vertentes, Entre Serras da Piedade ao Caraça e Serras de Ibitipoca.